Primeiro assalto
um moço tatuado,
riscado nos braços
traços rudes
riscos borrados.
seu olhar apagado
consumido em fogo aguado
observava o meu estar
gritava abafado.
eu de pé, na porta automática
sentia a maldade do mundo
o calor das mão do diabo
as garras que o pressionavam
puro estava eu
satisfeito com a vida alienada
despedia-me da alma atropelada
saltava com a minha amarrada.