Partida
livre como a ar
perdido como a pluma.
tão livre para decidir
a sua própria vida,
tão perdido que já nem sabe mais
o seu valor.
ele andava sozinho.
o garoto não sorria.
apenas andava.
em seu rosto,
que lembrava mais o de um menino,
quase descia uma lágrima,
escondida pela vergonha.
um jeito de quem ainda
não queria chegar ao fim.
pisando apressado,
naquela avenida repleta de desgosto,
partida.
2 comentários:
Um passo que a gente precisa dar, né Marquinhos?
Te adoro, viu.
Não to falando,Rs
Vc escreve coisas simples, ou melhor descreve!
Adoro isso...
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