sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

São Paulo Primeiro

ruas:
à luz do dia
no escuro da noite
passeiam verdadeiros assassinos

as armas são produtos legais
carros e ombros
aceleram e esbarram
loucos, prontos para matar

ninguém é culpado
todos esperam um pedido de desculpa
eu que não perco uma briga
peço perdão

um dia mato todo mundo
serei muito feliz
será sem querer
como aqui deve ser.

5 comentários:

Pedro Rídder disse...

Muito bons seus poemas! Mesmo, senão eu nem comentaria hehe! Gostei bastante desse penúltimo! Eu também não choro. ;D

Anônimo disse...

Gostei muito desse post e seu blog é muito interessante, vou passar por aqui sempre =) Depois dá uma passada lá no meu site, que é sobre o CresceNet, espero que goste. O endereço dele é http://www.provedorcrescenet.com . Um abraço.

CoisasDePrata disse...

vai tomar no cu!! propagandista, fdp!!

Anderson Lucarezi disse...

me lembrei de "O Estrangeiro", do Albert Camus.

Anderson Lucarezi disse...

me lembrei de "O Estrangeiro", do Albert Camus.