segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Em uma noite de festa

eu me perco muito fácil,
entao é um perigo me afastar.
quando a voz de quem vive aqui
me vem aos ouvidos,
imperativo se torna o desejo de voltar.

deixei tanta coisa por lá:
da liberdade ao livre gargalhar.
esquecido e despreocupado
vivia com o bastante
o tanto certo do desleixar.

o tempo não me mudou,
foi a morte que puxou
o chão dos meus pés
e eu só
consegui me agarrar em decadência.

oh, vida verdadeira!
em uma noite de festa
eu te implorei para reinar.
você me trouxe o mais amargo
e eu tão sem jeito

deixei essa vida de gostar de falar.

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