Novos Tempos
eu quero um pouco
da ingenuidade de dois anos atrás.
quero um pouco a mais,
além da juventude que me escorregou.
quero menos amor,
já que esse só me furou.
tirou a minha beleza,
me afundou na tristeza.
quero sim!
um caminhão de respeito,
agora que assumi
ser um cabide de defeitos.
não posso mais
andar precido a um rapaz,
escondido no breu.
peço luz e um pouco menos dessa cruz.
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