sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Partida

livre como a ar
perdido como a pluma.

tão livre para decidir
a sua própria vida,
tão perdido que já nem sabe mais
o seu valor.

ele andava sozinho.
o garoto não sorria.
apenas andava.

em seu rosto,
que lembrava mais o de um menino,
quase descia uma lágrima,
escondida pela vergonha.

um jeito de quem ainda
não queria chegar ao fim.
pisando apressado,
naquela avenida repleta de desgosto,
partida.

2 comentários:

Petê Rissatti disse...

Um passo que a gente precisa dar, né Marquinhos?
Te adoro, viu.

CL disse...

Não to falando,Rs

Vc escreve coisas simples, ou melhor descreve!

Adoro isso...